4ª edição .
O objectivo deste Manual é proporcionar ferramentas padronizadas de saúde pública para a implementação de acções de
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prevenção, controlo e resposta a um surto de cólera e assim contribuir para a redução da morbimortalidade por esta doença.
Estas diretrizes são destinadas a todos os profissionais de saúde que têm a responsabilidade de lidar com a cólera desde o nível nacional, as províncias e distritos, até ao nível de unidade sanitária. Inclusivamente, também é destinado as organizações não-governamentais e outros parceiros que apoiam o país nas actividades de resposta contra a cólera, e devem ser usadas para apoiar a elaboração de planos de preparação para a prevenção, controle e de resposta a uma epidemia de cólera.
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A aplicação da tecnologia digital de saúde está crescendo rapidamente na África, com o
objetivo de melhorar a prestação de serviços
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de saúde e alcançar de forma mais eficaz
comunidades remotas e carentes. A falta de diretrizes e padrões habilitadores em todo o
continente, por outro lado, dificulta o compartilhamento de dados de forma significativa em
todo o continente. Considerando isso, os Centros Africanos de Controle e Prevenção de
Doenças (CDC África) estabeleceram uma força-tarefa de 24 membros para fornecer
experiência e orientação no desenvolvimento de diretrizes e padrões da AU HIE. Os membros
da força-tarefa eram especialistas no assunto que trabalhavam na África e
internacionalmente na coleta, análise e troca de informações de saúde. Alguns desses
especialistas estiveram envolvidos em consultas anteriores sobre a definição da estratégia de
sistemas de informação de saúde do CDC África. Um presidente, copresidente e secretário
foram eleitos para envolver os membros da força-tarefa em diferentes grupos de trabalho
técnicos.
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O Plano Nacional de Preparação e Resposta para a doença por novo coronavírus (COVID-19) é uma ferramenta estratégica de preparação e resposta a uma potencial epidemia pelo vírus SARS-CoV-2.
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Este Plano tem como referencial as orientações da Organização Mundial da Saúde e do Centro Europeu de Prevenção e Controlo de Doenças, sendo o documento de referência nacional no que respeita ao planeamento da resposta a COVID-19. Apesar do conhecimento atualmente disponível em relação a características do SARSCoV-2 nomeadamente o seu comportamento patogénico, potencial de transmissibilidade e outros fatores determinantes não estar completo, é útil considerar, para efeitos de implementação de medidas, uma analogia entre a atual epidemia por SARS-CoV-2 e a gripe pandémica. Apesar de desafiantes, estas características tornam ainda mais premente o planeamento estruturado para diferentes cenários nesta emergência de saúde pública.
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Pessoas privadas de liberdade, por exemplo, detentos em presídios e outros locais de detenção, podem estar mais vulneráveis a doença do coronavírus (COVID-19) quando comparadas à população
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em geral, devido às condições de confinamento em que vivem com outras pessoas por períodos prolongados. Além disso, a experiência mostra que prisões, cadeias e locais semelhantes onde as pessoas estejam reunidas próximas entre si podem agir como fonte de infecção, amplificação e propagação de doenças infecciosas dentro e fora das prisões.
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Esta quarta edição do manual se baseia no esquema de avaliação de risco apresentado na terceira edição. Uma avaliação completa, baseada em evidências e transparente dos riscos permite que a
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s medidas de segurança sejam equilibradas com o risco real de trabalhar com agentes biológicos, caso a caso. Isso permitirá que os países implementem políticas e práticas de biossegurança e biosseguridade laboratoriais economicamente viáveis e sustentáveis que sejam relevantes para suas circunstâncias e prioridades individuais.A necessidade de atualizar as diretrizes de biossegurança de laboratórios internacionais faz parte de uma iniciativa mais ampla para globalizar a biossegurança e enfatizar os princípios e as abordagens que são acessíveis a países que tenham ampla gama de recursos financeiros, técnicos e regulatórios. A OMS revisou o Regulamento Sanitário Internacional em 2005 “para ajudar a comunidade internacional a prevenir e a responder aos riscos agudos de saúde pública que tenham o potencial de cruzar fronteiras e ameaçar pessoas em todo o mundo”. Esses regulamentos exigem que todos os 196 estados-membros da OMS estejam bem preparados para surtos em potencial e novas doenças; isso inclui o diagnóstico precoce e a confirmação laboratorial para facilitar a prevenção e o controle de infecções.
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Os tomadores de decisão precisam fazer escolhas difíceis para garantir que a COVID-19 e outros problemas urgentes, e contínuos, de saúde pública sejam abordados, minimizando os riscos para os p
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rofissionais de saúde e comunidades. Conforme estabelecido na Conferência Mundial de Astana sobre Atenção Primária à Saúde de 2018, o nível comunitário é uma plataforma integral para a atenção primária à saúde, essencial para a prestação de serviços e funções essenciais de saúde pública e para o envolvimento e a capacitação das comunidades em relação à sua saúde. Esta plataforma comunitária, com suas capacidades distintas para prestação de serviços de saúde e engajamento social, tem um papel fundamental a desempenhar na resposta à COVID-19, sendo essencial para o atendimento das contínuas necessidades de saúde das pessoas, especialmente as mais vulneráveis.
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O PEN IV reune informação de inquéritos, estudos epidemiológicos e comportamentais, tendo como objetivo estabelecer os objetivos e metas no combate à epidemia do HIV/SIDA em Moçambique através de
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uma abordagem que reforça e dinamiza o envolvimento de todos os setores do Estado, Sociedade Civil e Sector Privado.
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A erradicação da varíola humana (mpox em inglês) foi certificada em 1980. A varíola símia (mpox em inglês) é endêmica nos países da África Central e Ocidental desde a sua primeira detecção, em 1958. Trata-se de uma zoonose cujos casos g
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eralmente ocorrem perto de florestas tropicais, onde diversos animais são portadores do ortopoxvírus causador da doença. A maioria das infecções em seres humanos pelo vírus da varíola símia em países onde a doença é endêmica é resultado de transmissão primária de animais para humanos. A transmissão de pessoa a pessoa pode ocorrer por meio de contato próximo com secreções respiratórias ou lesões cutâneas de uma pessoa infectada ou com objetos recém-contaminados. A transmissão também pode ocorrer através da placenta da mãe para o feto ou por contato direto durante ou após o parto. Até 21 de maio de 2022, 12 países onde não há varíola símia endêmica, em 2 regiões da Organização Mundial da Saúde (OMS), haviam notificado 92 casos confirmados da doença. Até 26 de agosto de 2022, 96 países sem endemicidade, de todas as 6 regiões da OMS, haviam notificado 45.198 casos confirmados de varíola símia, incluindo 6 óbitos. No mesmo período, os países onde a doença é endêmica notificaram 350 casos confirmados e 6 óbitos. Na Região das Américas, 29 países e territórios notificaram 23.479 (48%) casos confirmados e 3 óbitos. Diversos estudos observacionais sobre as vacinas de primeira geração demonstraram que a eficácia da vacinação contra a varíola humana na prevenção da varíola símia é de aproximadamente 85%. Atualmente, as vacinas originais (de primeira geração) contra a varíola humana não estão mais disponíveis.
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Chronic respiratory diseases, such as asthma and
chronic obstructive pulmonary disease, kill more than
four million people every year and affect hundreds
of millions more. These diseases erode the health
and well-being of the patients and have a negative
impact on families and societies. Women
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and
children are particularly vulnerable, especially those
in low and middle income countries, where they are
exposed on a daily basis to indoor air pollution from
solid fuels for cooking and heating. In high income
countries, tobacco is the most important risk factor
for chronic respiratory diseases, and in some of
these countries, tobacco use among women and
young people is still increasing.
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Esta publicação apresenta a Agenda para as Américas sobre Saúde, Meio Ambiente e Mudança Climática 2021–2030 (a Agenda). Esta Agenda é um apelo ao setor da saúde para que se posicione na vanguarda da abordagem aos determinantes ambientais da saúde nas Américas. A Organização Pan-Americ
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ana da Saúde (OPAS) trabalhará com os Estados Membros para alcançar a meta e objetivo desta agenda: assegurar uma vida saudável e promover o bem-estar para todos, em todas as idades, usando um enfoque sustentável e equitativo que priorize a redução das iniquidades em saúde. A Agenda foi desenvolvido sob a égide da Estratégia Mundial da Organização Mundial da Saúde (OMS) sobre a Saúde, o Meio Ambiente e a Mudança Climática e se baseia nos compromissos estabelecidos na Agenda de Saúde Sustentável para as Américas 2018–2030 e no Plano Estratégico da OPAS 2020–2025. A Agenda foi desenvolvida em consulta com o Grupo Técnico Assessor (GTA), por meio de um processo decisório consensual com os Estados Membros, durante os anos de 2019 e 2020. Para alcançar o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 3, a Agenda enfoca: melhoria do desempenho dos programas e instituições de saúde pública ambiental; promoção de sistemas de saúde ambientalmente resilientes e sustentáveis; e promoção de cidades e comunidades ambientalmente saudáveis e resilientes. A implementação da Agenda deverá ser contextual, com base nas necessidades e realidades de cada país. Ela beneficiará países e territórios ao promover boas práticas de governança; fortalecer as funções de liderança e coordenação do setor da saúde; favorecer ações intersetoriais; focar na prevenção primária; e melhorar as evidências e a comunicação. Facilitará o acesso aos recursos humanos, técnicos e financeiros necessários para abordar os determinantes ambientais da saúde e garantir que a Região esteja totalmente engajada nos processos e acordos globais de saúde, meio ambiente e mudança climática. O objetivo desta Agenda é fortalecer a capacidade dos atores da saúde, tanto no setor da saúde quanto em outros setores, para abordarem e se adaptarem aos determinantes ambientais da saúde (DAS), priorizando as populações que vivem em condições de vulnerabilidade, a fim de atingir o Resultado Intermediário 18 do Plano Estratégico da OPAS 2020–2025, diretamente, e vários outros resultados do Plano, indiretamente. Para enfrentar e se adaptar aos desafios dos DEA na Região, será necessária uma abordagem integrada e baseada em evidências dentro do setor da saúde e entre os setores, possibilitada e favorecida por boas práticas de governança, mecanismos de gestão adequados, vontade política de alto nível e dotação adequada de recursos humanos, técnicos, tecnológicos e financeiros.
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Practical Guide to Occupational Health Management for Covid-19
A Associação Nacional de Medicina do Trabalho – ANAMT e a Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação em Saúde – SGETS/MS
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, considerando as ações governamentais das instâncias federal, estadual, distrital e municipal para o enfrentamento da pandemia da COVID -19; as atualizações de protocolos clínico-epidemiológicos da OMS, OPAS, do Ministério da Saúde e as regulamentações publicadas pelas demais autoridades sanitárias brasileiras, resolvem elaborar um Guia Prático de Gestão em Saúde no Trabalho para nortear o Plano de Contingência durante a Pandemia de Covid-19 e a retomada das atividades econômicas no país, com vistas à segurança à saúde do trabalhador e do ambiente de trabalho.
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Aide Memoire. O foco desta nota são as implicações da orientação atual da OMS sobre o uso máscaras cirúrgicas e não cirúrgicas/ de tecido durante a pandemia de COVID-19 para trabalhadores d
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a saúde e trabalhadores que não são da área da saúde, mas que estão envolvidos em atividades assistenciais comunitárias, especialmente as de combate à malária, doenças tropicais negligenciadas (DTN), tuberculose (TB), infecção pelo vírus da imunodeficiência humana/síndrome da imunodeficiência adquirida (HIV/ AIDS) e doenças imunopreveníveis (VPDs). O uso de máscaras deve ser sempre acompanhado de outras medidas de prevenção e controle de infecção (PCI), como o distanciamento físico de pelo menos 1 metro, a higiene das mãos, evitar tocar o rosto e a etiqueta respiratória usando o cotovelo dobrado sempre que tossir ou espirrar. A limitação da permanência em locais com aglomeração ou espaços fechados, a garantia da ventilação adequada dos ambientes internos e fechados (6), e a limpeza regular das superfícies de alto contato também são medidas de precaução importantes a serem seguidas.
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Desse modo, o Plano de Ação Nacional para Prevenção e Controle da Resistência aos Antimicrobianos do Brasil (PAN-BR) foi elaborado em convergência com os objetivos definidos pela aliança trip
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artite entre a Organização Mundial de Saúde (OMS), a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) e a Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) e apresentados no Plano de Ação Global sobre Resistência aos Antimicrobianos. O objetivo geral dos planos de ação é garantir que se mantenha a capacidade de tratar e prevenir doenças infecciosas com medicamentos seguros e eficazes, que sejam de qualidade assegurada e que sejam utilizados de forma responsável e acessível a todos que deles necessitem.
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Estas Normas pretendem ser um instrumento de apoio ao profissional
de saúde afecto às Unidades Sanitárias, à todos os níveis de atenção
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de
saúde para o diagnóstico, tratamento e seguimento da HTA, bem como
prevenção das complicações
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Esta é a primeira edição de orientações sobre estratégias de prevenção e controle de inf
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ecção (PCI) para utilizar quando houver suspeita de infecção por um novo coronavírus (2019-nCoV). Foi adaptado do guia da OMS de Prevenção e controle de infecções durante os cuidados de saúde para casos prováveis ou confirmados da infecção pelo coronavírus que causa a síndrome respiratória do Oriente Médio (MERS--CoV)1, com base no conhecimento atual da situação na China e em outros países onde foram identificados casos e experiências com a síndrome respiratória aguda grave (SARS)-CoV e MERS-CoV. A OMS atualizará essas recomendações assim que novas informações estiverem disponíveis. Esta orientação destina-se a profissionais de saúde, gerentes de saúde e equipes de PCI na atenção básica em saúde, mas também é relevante para os níveis nacional e subnacional. Diretrizes completas estão disponíveis na OMS.
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v.1 (3 de abril de 2020)
Este guia de prática clínica fornece recomendações baseadas em evidências para o controle
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de infecção, coleta de amostras, cuidados de suporte, tratamento medicamentoso e prevenção de complicações. As recomendações são dirigidas a todos os profissionais de saúde que atendem os pacientes no serviço de urgência/emergência e na unidade de terapia intensiva (UTI) (médicos com especialidade em medicina de urgência, pneumologia, medicina intensiva, clínica médica, anestesiologia, infectologia, fisioterapeutas respiratórios, enfermeiros e farmacêuticos). O guia deve ser usado por tomadores de decisão e membros de entidades governamentais relacionados com o tratamento de pacientes com COVID-19 em UTI na região das Américas. Este guia não incluirá aspectos relacionados com a nutrição, fisioterapia (exceto fisioterapia respiratória) e tratamento de complicações.
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Saúde Soc. São Paulo, v.30, n.1, e200450, 2021
Desde março de 2020, quando a Organização Mundial de Saúde declarou que o mundo vivia uma pandemia
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de covid-19, acompanhamos um quadro sanitário sem precedentes nos últimos 100 anos. As medidas atuais contra a doença têm como objetivo o controle da transmissão e envolvem ações individuais e coletivas de higiene e distanciamento físico, enquanto a busca por uma vacina se apresenta como a esperança para vencer a pandemia. Considerando o contexto social de clamor por uma nova vacina, este ensaio crítico discute o paradoxo e as contradições da relação indivíduo-sociedade no contexto da covid-19 à luz da hesitação vacinal como fenômeno histórico e socialmente situado. Este ensaio aponta que as tomadas de decisão sobre (não) vacinar ou sobre (não) seguir as medidas preventivas e de controle da propagação da covid-19 são conformadas por pertencimentos sociais e atravessadas por desigualdades que tendem a se exacerbar. A infodemia que cerca a covid-19 e a hesitação vacinal refletem a tensão entre o risco cientificamente validado e o risco percebido subjetivamente, também influenciada pela crise de confiança na ciência. Percepções de risco e adesão a medidas de saúde extrapolam aspectos subjetivos e racionais e espelham valores e crenças conformados pelas dimensões política, econômica e sociocultural.
Also available in Englisch http://www.scielo.br/j/sausoc/a/rQFs3PMLgZprt3hkJMyS8mN/?format=pdf&lang=en
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Objetivos: • Fornecer recomendações para as práticas de prevenção e controle de infecções (PCI) a serem usadas durante atendimento em esta
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belecimentos não tradicionais, no contexto da doença do novo coronavírus (COVID-19). Estas recomendações são provisórias e estão sujeitas à revisão conforme novas evidências forem disponibilizadas. Principais considerações: • Com uma demanda crescente por leitos hospitalares, existe a necessidade de transformar estabelecimentos não tradicionais em centros de tratamento para pacientes de COVID 19 que não necessitem de hospitalização. • Para os fins deste documento, estabelecimentos não tradicionais são definidos como hotéis, motéis, abrigos, dormitórios e assistência domiciliar. Estas recomendações não se aplicam a centros de quarentena ou instituições de longa permanência para idosos. • É necessário um planejamento abrangente antes do uso de estabelecimentos não tradicionais como locais de assistência à saúde (1). Para garantir os melhores resultados possíveis, medidas de logística, segurança, gerenciamento de resíduos e controle de infecções devem ser implementadas como parte da resposta à pandemia de COVID-19.
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