As pandemias virais costumam representar sérias ameaças ao equilíbrio dos sistemas <span class="attribute-to-highlight medbox">de</span> saúde, ao impor-lhes demandas extraor-dinárias e sustentadas, que podem ultrapassar a capacidade <span class="attribute-to-highlight medbox">de</span> atendimento, no que diz respeito tanto aos insumos e às tecnologias disponíveis, quanto aos recursos humanos/profissionais capacitados. Trazem o enorme desafio <span class="attribute-to-highlight medbox">de</span> equilibrar igualdade entre as pessoas e equidade na distribuição <span class="attribute-to-highlight medbox">de</span> riscos e benefícios entre elas.
Diante desse cenário <span class="attribute-to-highlight medbox">de</span> casos cada vez mais frequentes <span class="attribute-to-highlight medbox">de</span> COVID-19 na
população, surge a premente necessidade <span class="attribute-to-highlight medbox">de</span> se avaliarem as melhores práticas para a otimização <span class="attribute-to-highlight medbox">da</span> utilização dos meios e recursos disponíveis. Dessa forma, considerando o iminente risco <span class="attribute-to-highlight medbox">de</span> indisponibilidade <span class="attribute-to-highlight medbox">de</span> leitos <span class="attribute-to-highlight medbox">de</span> terapia intensiva e respiradores para todos os indivíduos, acometidos ou não pela doença, torna-se fundamental estabelecer critérios clínicos, técnicos e éticos, para a melhor utilização dos mesmos, para se conseguir otimizar resultado e gerar o maior benefício possível.